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Campo Maior aposta no cultivo do Mogno como alternativa para geração de renda e reflorestamento

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Aconteceu, nesta sexta-feira (03), no auditório da Câmara Municipal de Campo Maior, reunião para tratar do plantio de Mogno Africano como alternativa para geração de renda e preservação do meio ambiente. O evento contou com a presença do prefeito Joãozinho Félix, do agrônomo e especialista Chico Rosa, do secretário de Desenvolvimento Rural Humberto Filho, além de técnicos especializados em Agricultura.

O Mogno tem sido indicado para plantio em função de seu bom desenvolvimento e produção capaz de gerar alta rentabilidade devido à sua valorização com resultados financeiros positivos. No Ceará, diversos municípios apostaram no Mogno, como Nova Russas, na Serra da Ibiapaba, um dos pioneiros no cultivo da madeira.

“Queremos apresentar a cultura do mogno como alternativa para a economia, árvore de madeira nobre cultivada por pequenos, médios e grandes produtores. A cultura do mogno é  economicamente viável e também para o meio ambiente contribuindo para o reflorestamento de áreas que estão desmatadas”, destacou o prefeito Joãozinho Félix.

O engenheiro agrônomo e especialista no cultivo e manejo do Mogno Africano, Chico Rosa, idealizador do projeto Ouro Verde, disse que a cultura do mogno já existe no Ceará em 41 municípios, sendo que três municípios – Várzea Alegre, Nova Russas e Viçosa do Ceará, são pioneiros no seu cultivo.

O secretário de Desenvolvimento Rural, Humberto Filho, listou algumas das características que fazem da madeira a melhor opção para a geração de renda: “É uma árvore que se adapta muito facilmente ao solo e ao clima da região. As maiores árvores alcançam mais de 25 metros de altura e o crescimento é exuberante. A madeira tem muita resistência ao ataque de microorganismos e cupim. É a madeira ideal para a fabricação de móveis e detalhes de decoração”, pontuou.

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