Uma multidão de milhares de fiéis e devotos de Santo Antonio lotou as ruas de Campo Maior para festejar o padroeiro da cidade, nesta terça-feira (31). A tradicional procissão do mastro abriu oficialmente as festividades, que seguem até o dia 13 de junho, data em que a Igreja celebra a memória do santo, considerado um dos mais populares do catolicismo.
Após percorrer algumas ruas da cidade, o cortejo chegou ao patamar da catedral, onde aconteceu o levante do mastro e o hasteamento da bandeira e alguns pronunciamentos de autoridades como o prefeito Joãozinho Félix, o pároco da catedral, pe. Gilberto Felipe e o bispo diocesano de Campo Maior, Dom Francisco de Assis. Também estiveram presentes outras autoridades públicas como deputados, vereadores e secretários.
Agradeço à gestão pública municipal pela parceria que nos fez sentir a segurança de entregar uma belíssima festa a altura dos campomaiorenses, tanto na parte oracional quanto na parte cultural. Que seja um tempo de confraternização, mas, acima de tudo, de graça e de conversão, destacou Dom Francisco.
Dom Francisco também reforça que, apesar da programação festiva de Santo Antonio envolver uma diversidade de opções dentro da parte social, a centralidade da festa deve ser a celebração da Eucaristia, da Palavra e dos milagres alcançados por intermédio do padroeiro. Ainda segundo o bispo, Santo Antonio é modelo de fé e exemplo de santidade:
Festejar Santo Antonio é celebrar o Evangelho. É um santo do século 13, mas muito atual porque ensina a nos aproximar dos mais pobres, a prezar pela humildade e a testemunhar o amor de Deus, na prática da caridade e da justiça. Ele próprio escolhe abandonar as riquezas e abraçar as misérias do mundo, anunciando o reino de Deus. É um poço de virtudes com quem temos muito a aprender.
Para o prefeito Joãozinho Félix, a festa de Santo Antonio de 2022 vai entrar para a história de Campo Maior como a maior manifestação de fé e de cultura em mais de 300 anos:
É um acontecimento que nos enche de orgulho. É muito satisfatório poder participar desse momento que vai ficar marcado, principalmente porque estávamos com saudade, depois de ter passado dois anos sem poder celebrar o nosso padroeiro. Este festejo já está sendo o maior dos últimos três séculos, e, a cada ano, vai se tornando ainda maior, disse.
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