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Confira detalhes sobre o modelo de escola cívico-militar, que será implantado em Campo Maior

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Aconteceu na manhã deste sábado (6), no auditório da Secretaria Municipal de Educação (SEMED), audiência pública, entre diversos setores da sociedade campomaiorenses, para tratar da implantação da 1° escola cívico-militar de Campo Maior. Estavam representadas entidades civis e militares como sindicatos, conselhos municipais, as Forças Armadas, comunidades acadêmicas e a imprensa.

o 15° Simpósio e a audiência pública tiveram por objetivo apresentar à sociedade o projeto de implantação de uma escola cívico-militar para o município de Campo Maior. Foram detalhadas, dentre outras questões, a logística e a pedagogia da instituição, que tem por objetivo ofertar conhecimento e incentivar uma proposta de educação a partir de pilares como cidadania, valores, ordem e disciplina.

“Não se trata de um quartel como muitos pensam. As escolas cívico-militares seguem um modelo de gestão compartilhado entre militares e a rede pública de ensino. Ela vai funcionar ofertando o ensino fundamental regular normalmente com turmas do 6° ao 9° ano, com o diferencial de que os professores ficam responsáveis pela parte pedagógica, os oficias atuam na administração e cobram disciplina dos alunos”, destacou o presidente da Associação Brasileira de Escolas Cívico-Militares (ABEMIL), capitão Davi Lima Sousa.

O diretor regional da ABEMIL, capitão Silvio Aragão elencou algumas das regras que deverão ser cobrados dos alunos: “Nós vamos botar em prática o respeito à hierarquia. Na sala de aula o professor é a autoridade e precisa ser respeitado. Além disso, vamos incentivar também o respeito aos símbolos nacionais e a valorização da meritocracia. Outro ponto é seguir rigorosamente regras como boa aparência, higiene pessoal, uso de uniforme e a limpeza da sala de aula bem como os cuidados em geral com o patrimônio”, pontuou.

A coordenadora pedagógica das Escolas Cívico-Militares, Ana Vandore, complementou a proposta da instituição: “Haverá um sexto horário, um dia na semana, com orientações cívico-militares. A instituição poderá ofertar a modalidade de ensino integral, mas deverá especificar que tipos de atividade serão oferecidas num segundo turno. No mais, todo o conteúdo e disciplinas seguem a proposta de uma escola convencional do sistema público”, completou.

Será votado na próxima terça-feira, dia 9 de fevereiro, o Projeto de Lei para criar a escola cívico-militar de Campo Maior. Uma vez aprovado, segue para ser sancionado pelo prefeito João Félix. A previsão é de que a inauguração aconteça no dia 13 de março, nas comemorações pela Batalha do Jenipapo.

 

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